quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A máquina de dialise está de olho em você.

Alerta: brasileiros desconhecem a doença renal crônica
Pesquisa Datafolha mostra que apenas 40% das pessoas que estão no grupo de risco para desenvolver a doença fazem exame para detectar problemas nos rins
Uma pesquisa nacional, encomendada pela Roche com o apoio da Fundação Pró-Renal e conduzida pelo Instituto Datafolha, concluiu que apenas 4 em cada 10 brasileiros com diabetes ou hipertensão, principais fatores de risco para o desenvolvimento de doença renal crônica (DRC), já fizeram exame para avaliar a função dos rins. Ou seja, mesmo sabendo que fazem parte de um grupo de risco, essas pessoas não estão atentas a outros complicadores e podem já conviver com algum grau de insuficiência renal.
Os números são extremamente importantes e trazem uma constatação de alerta ao sistema de saúde. "A incidência de diabetes e hipertensão vem crescendo, principalmente pelos hábitos de vida pouco saudáveis adotados nos grandes centros. Por isso, o número de pessoas que está suscetível à doença renal crônica também tende a ser maior. O agravante é que se os pacientes não costumam avaliar a função renal, o diagnóstico será tardio - quando a doença estará mais grave", alerta o nefrologista e presidente da Fundação Pró-Renal Miguel Riella.
Estatísticas mundiais mostram que mais de 500 milhões de pessoas têm algum grau de DRC. Elas sofrem com uma deterioração da função renal que pode durar vários anos até que seja necessária uma terapia para a substituição do rim. Quando é constatada a falência desses órgãos, os pacientes não conseguem secretar eritropoietina, hormônio produzido pelos rins que estimulam a fabricação de glóbulos vermelhos na medula óssea. Sendo assim, eles desenvolvem anemia, diagnosticada através do exame que mede os níveis de hemoglobina (proteína que carrega o oxigênio dentro dos glóbulos vermelhos).
Cerca de 95% dos pacientes com doença crônica renal que necessitam de diálise (procedimento que faz a filtração do sangue) apresentam um quadro de anemia renal crônica. Além disso, esses pacientes, mesmo em tratamento com as medicações atualmente disponíveis, apresentam variação dos níveis de hemoglobina, o que aumenta o risco de hospitalização e de doenças que podem ser fatais, como a falência do coração.

Verena Ferreira
verena.ferreira@maquina.inf.br

Reajuste de 5% para hemodiálise

... o reajuste de 5% para hemodiálise proposto pelo Ministro José Gomes Temporão para solucionar a crise no atendimento ao doente renal crônico.não reverterá o caos na assistencia ao renal cronico...
(redação)
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