sábado, 19 de abril de 2008

A Bahia não atende de seus doentes! Lamentável.

Falta de especialistas prejudica doente renal
Mary Weinstein, do A Tarde
Nesta semana, cinco pessoas excederam a capacidade de atendimento de doentes renais no Hospital Geral Roberto Santos, que é o único da rede pública preparado para atender urgências em nefrologia. O número foi considerado “baixo” pela coordenadora do setor da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), Tereza Martins, mas há dias em que a fila de espera é muito maior, e o diretor da Associação de Crônicos Renais (Acreba), Gerson Barreto, classifica a situação como extremamente grave . “Nunca os pacientes ficaram tão à deriva”, aponta, lembrando que, sem atendimento, o doente crônico ou agudo renal morre.O Hospital Ana Nery é incumbido de dar “retaguarda”, ou seja, fazer serviço especializado, mas não de emergência. Tem 13 leitos para internação de pacientes com patologia renal e 24 pontos para hemodiálise (filtragem do sangue com a ajuda de máquina, quando os rins não desempenham essa função vital). Outros 30 doentes estão espalhados por outras unidades do hospital. Ele diz que a situação é grave porque a Bahia não tem capacidade para atender todos os pacientes de terapia substitutiva, que compreende hemodiálise, transplante e diálise peritoneal.
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· 17/03/2008 (17:46)Incentive a doação de órgãos - Onde estão os nossos políticos - Isto precisa mudar - Luiz Aquino.
(E-mail enviado ao Jornal À Tarde)

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Resposta de À Tarde
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quarta-feira, 16 de abril de 2008

Meu Rim


Para quem não conhece este é o meu rim artificial. Aqui durante 4 horas diárias, tres dias por semana, fico preso a esta máquina, que mantém a minha vida. Da mesma forma que eu, centenas de pessoas também dependem desta máquina.
A única maneira que eu tenho de divorciar-me desta criatura, é o transplante.
Você também pode contribuir para diminuir a fila de espera dos transplantes. Saiba que esta fila esta aumentando a cada dia que passa e nunca se sabe quem será o próximo a efetuar o casamento com esta máquina, para sempre ou até que o transplante os separe.
INCENTIVE A DOAÇÃO DE ORGÃOS

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Doação de órgãos no Brasil cai e segue na contramão de paises vizinhos

Enquanto quase todos os países da América Latina registram aumento do porcentual da população doadora de órgãos e tecidos, o Brasil vem sofrendo quedas progressivas já há três anos. Segundo dados levantados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o País teve no primeiro semestre de 2007 uma média de doadores de 5,4 por milhão da população, menos do que o apontado no período em 2004 (7,6), 2005 (6,4) e 2006 (5,8), mas seguindo a tendência de redução.No mesmo período, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Uruguai saltou de 19,2 para 25,2 doadores por milhão, por exemplo, enquanto a Argentina, embora ainda com números mais modestos, atingiu índice de 11,9.No mesmo período, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Uruguai saltou de 19,2 para 25,2 doadores por milhão, por exemplo, enquanto a Argentina, embora ainda com números mais modestos, atingiu índice de 11,9.
Dificuldades médicas

Para o presidente da ONG Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), Francisco Neto de Assis, a maior dificuldade para a reversão do quadro de queda nas doações está justamente na conscientização e capacitação da classe médica. "Muito hospital tem grupo de busca de órgão, mas é só formalidade, não funciona na prática. Os médicos não são pagos para fazer isso e por vezes nem sabem como fazer essa abordagem da família para conseguir autorização", afirma Assis.A falta desse trabalho faz com que 50% do órgãos que poderiam ser aproveitados para doação sejam perdidos, uma parte devido à não autorização da doação por parte das famílias.
(Agencia Estado )

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