segunda-feira, 14 de abril de 2008

Doação de órgãos no Brasil cai e segue na contramão de paises vizinhos

Enquanto quase todos os países da América Latina registram aumento do porcentual da população doadora de órgãos e tecidos, o Brasil vem sofrendo quedas progressivas já há três anos. Segundo dados levantados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o País teve no primeiro semestre de 2007 uma média de doadores de 5,4 por milhão da população, menos do que o apontado no período em 2004 (7,6), 2005 (6,4) e 2006 (5,8), mas seguindo a tendência de redução.No mesmo período, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Uruguai saltou de 19,2 para 25,2 doadores por milhão, por exemplo, enquanto a Argentina, embora ainda com números mais modestos, atingiu índice de 11,9.No mesmo período, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Uruguai saltou de 19,2 para 25,2 doadores por milhão, por exemplo, enquanto a Argentina, embora ainda com números mais modestos, atingiu índice de 11,9.
Dificuldades médicas

Para o presidente da ONG Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), Francisco Neto de Assis, a maior dificuldade para a reversão do quadro de queda nas doações está justamente na conscientização e capacitação da classe médica. "Muito hospital tem grupo de busca de órgão, mas é só formalidade, não funciona na prática. Os médicos não são pagos para fazer isso e por vezes nem sabem como fazer essa abordagem da família para conseguir autorização", afirma Assis.A falta desse trabalho faz com que 50% do órgãos que poderiam ser aproveitados para doação sejam perdidos, uma parte devido à não autorização da doação por parte das famílias.
(Agencia Estado )

Nenhum comentário:

Powered By Blogger