sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Emoção de quem doa um Rim

“Então eu disse pra ele que iria doar o meu rim pra ele. Ele riu, mas eu não estava brincando (…). Fui bem tranqüilo para a cirurgia, faria tudo de novo e, se precisar, doarei outro órgão na boa”.
Desta forma bem singela, Lyra conta como foi sua decisão de salvar uma vida ao doar um rim para Davi, seu colega de turma no Curso de Comando e Estado Maior que estão fazendo no Rio de Janeiro.
O tenente-coronel da Aeronáutica Geraldo Corrêa de Lyra Júnior, 44 anos, nasceu em Curitiba (sua família toda é de Blumenau), é casado e tem dois filhos. Foi ajudante de ordens e depois piloto do avião presidencial no governo do presidente Lula.
Quem contou sua história foi Clara Ant, fiel escudeira e guardiã das audiências do presidente Lula.
Após várias consultas e exames, na terça-feira desta semana me perguntaram se eu poderia operar na quarta. Eu disse que sim. Me internei no Hospital Sírio Libanês às 15 horas e a cirurgia começou às 18. Voltei para o quarto às 02:40h.
Foi tudo muito bem, estou com ótima recuperação. O Davi ainda está no hospital,

Por: Ricardo Kotscho
Ricardo Kotscho
Paulista, paulistano e são-paulino, Ricardo Kotscho, 60, é repórter do iG e da revista "Brasileiros".

Parabens !


Baiano ganha principal prêmio de saúde das Américas
SALVADOR - O médico, pesquisador e professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Maurício Barreto, conquistou o Prêmio Fred L. Soper - o mais importante reconhecimento da Fundação Pan-Americana de Saúde e Educação e da Organização Pan-Americana da Saúde -, com um estudo que analisa a redução de doenças diarréicas em crianças com o incremento do saneamento básico.A pesquisa, realizada entre 1997 e 2004, em Salvador, teve os resultados publicados no ano passado, na revista médica britânica The Lancet.

TIAGO DÉCIMO - Agencia Estado
Fonte: Estadão.com.br

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ó paí, ó......

Por Paulo Pavesi* (htpp://ppavesi.blogspot.com)
Há muitos anos venho armazenando informações sobre tráfico de órgãos. Estas informações estão espalhadas em reportagens, vídeos, imagens, áudios e depoimentos. Agora, resolvi juntá-las e editá-las e mostrar a todos a realidade sobre os transplantes de órgãos. Hoje ser doador é politicamente correto. Muitos falam que são doadores sem ter noção do que isso significa. Ser doador é pop! Todos falam que querem salvar pessoas que precisam, e esquecem que, com isso, colocam a própria vida em risco. Ninguém faz idéia de que milhares de pessoas estão sendo empurradas para a fila de transplantes, quando muitas vezes um tratamento simples impediria esta situação: medicina preventiva. Médicos e governo não querem resolver um problema que gera um lucro de milhões de reais todos os anos, sem contar o lucro do mercado paralelo que não é pequeno. Um médico que salva um paciente da fila de transplantes pode levar até 150 mil reais com uma só cirurgia. Um médico que salva um paciente com câncer não recebe 10% deste valor. O paciente na fila de transplantes é um cheque em branco e não é preciso dar garantia de que a cirurgia será um sucesso. Se não der certo, é só enterrar pois o valor é pago da mesma forma. Se um médico implantar um órgão impróprio em um paciente, ninguém ficará sabendo e ele recebe da mesma forma. Todos os anos são realizados milhares de transplantes, mas as filas não param de crescer, e nem podem parar. Quanto maior a fila, maior é a capacidade de conseguirem doadores. Maior é a capacidade de impressionar a opinião pública, de que doar é necessário. Mas ninguém se pergunta: Por que a fila não para de crescer? Não há uma forma de se evitar isso? Claro que existem formas de evitar a fila, mas quem está interessado? O negócio financeiro que envolve os transplantes está em crescimento. Não é permitido questionar! Por isso ouvimos muito falar no sucesso que é salvar vidas com transplantes. Uma maravilha. Mostra-se uma pessoa a beira da morte que recebe um órgão e fica feliz da vida. Uma história de sucesso!!! Mas nunca mostram quantas histórias deram errados, pois isso prejudica a doação de órgãos e atrapalha um sistema "vencedor". Hoje, de todos os órgãos doados somente 20% são aproveitados. Qualquer sistema que proíbe a divulgação da realidade, não é um sistema vencedor e sim um sistema fraudador. Enquanto algumas pessoas esperam 3 anos por um transplantes, outros, num período bem menor, já fizeram 3 implantes. Na verdade dos 100% doados, muitos vão para a fila paralela de um consultório particular, e serão vendidos por um preço considerável. E o interessante é que o SUS paga a retirada deste órgão. Se você fosse administrador de uma empresa, não gostaria de saber porque 80% da sua produção, que você paga, simplesmente some? Sim! Mas o SUS não se importa e a cada ano aumenta os valores que são pagos para alimentar este sistema. Fazer transplantes é o negócio do momento: O médico ganha muito dinheiro, fica com a fama de salvador de vidas e os limites éticos são suspensos, pois este pode tudo em nome de salvar uma vida. Até mesmo matar um doador. Os fins justificam os meios.
Paulo Pavesi é pai de Paulo Veronesi Pavesi, 10 anos, assassinado por médicos que venderam os seus órgãos. Os assassinos continuam trabalhando normalmente no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e recebem salários através dos impostos que pagamos. Tráfico de órgãos não é lenda urbana. Lenda Urbana é a fila de espera por um órgão.
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