domingo, 10 de agosto de 2008

Crise nas Clínicas de Hemodialise

Há o risco de um aumento na mortalidade de renais crônicos no Brasil decorrente de problemas econômicos. O financiamento deficiente da Saúde e a gestão precária podem levar a mais um desdobramento da crise na Saúde. Uma tabela defasada oferecida pelo SUS, aliada a atrasos sistemáticos nos repasses, falta de financiamento e pagamento que nem sempre corresponde ao número de pacientes que foram atendidos, estão levando ao colapso as clínicas que atendem pacientes renais crônicos no sistema público de saúde. Os centros estão enfrentando muitas dificuldades financeiras, estão sobrevivendo à custa de empréstimos, já agregaram às suas despesas muitos custos financeiros. Segundo dados de duas entidades do setor, cerca de 90% dos atendimentos de tratamento renal no Brasil são feitos por clínicas particulares, conveniadas ao SUS. No entanto, segundo dados dos centros de atendimento, hoje o valor estimado gasto com cada paciente por sessão de diálise é de R$160, mas o governo federal, pelo SUS, paga no máximo R$ 130. Isso quando o repasse é feito integralmente. O repasse é feito de acordo com um teto. Então se o governo estimou que devem ser tratados 70 pacientes, mas foram tratados 100, só paga 70. O dinheiro é repassado pelo governo federal com freqüência em dia, mas o pagamento fica represado no estado ou no município, que ,quando paga, não paga todos os pacientes que foram tratados.
Agencia Brasil 08/08/2008

A pressão sanguínea

A pressão sanguínea é a medição da força exercida pelo coração ao bombear sangue nas artérias e a resistência das veias a este fluxo. A pressão sanguínea muda facilmente influenciada por fatores mentais e físicos e nunca é constante. A pressão sanguínea muda conforme o movimento corporal, conversação, tensão mental, emoções, refeições, ingestão de álcool, fumo, urinação ou defecação recente, temperatura, mudanças ambientais ou barulho... De forma geral a pressão sanguínea é mais alta durante o horário de trabalho, diminuindo gradualmente durante a tarde e a noite. É baixa durante o sono e aumenta de forma relativamente rápida após sair da cama. A pressão sanguínea medida em casa tende a ser mais baixa do que medições tiradas em hospital, clinicas de hemodiálise ou consultório médico. Isto porque você está tenso no hospital e relaxado em casa. Dependendo de sua idade, peso e condição geral a pressão sanguínea pode ser ligeiramente diferente. Consulte SEMPRE o seu médico porque somente ele está qualificado para interpretar qual pressão sanguínea é normal para você.
Descanse aproximadamente cinco minutos e tire sua pressão sanguínea enquanto tiver relaxado em um ambiente tranqüilo. Fique na postura correta (Observe que o local da medição no braço esta aproximadamente na altura do coração e que o antebraço está estendido naturalmente e não está se movendo; Você poderá estar deitado; olhe para o teto e não mova o pescoço ou corpo durante a medição; fique calmo). Evite exercícios, comer,fumar e outras atividades que afetem a sua pressão sanguínea bem antes da medição, e de preferência sempre no mesmo horário.

Nova técnica pode diminuir rejeição em transplantes

Cientistas da Universidade de Schleswig-Holstein, na Alemanha, desenvolveram um novo procedimento que pode diminuir a necessidade dos fortes medicamentos contra rejeição em casos de transplante de órgãos.O novo procedimento envolve a mistura de glóbulos brancos do sangue do paciente com glóbulos brancos do doador.Atualmente os pacientes que passam por transplante precisam tomar um coquetel de medicamentos para o resto de suas vidas, para diminuir a reação de seu sistema imunológico e evitar que o novo órgão seja rejeitado. A nova técnica pode, eventualmente oferecer a pacientes que passaram por um transplante uma qualidade de vida muito maior, livre de complicados regimes de medicamentos.A pesquisa foi divulgada na publicação científica Transplant International. A técnica foi testada em pacientes de transplante de rim. Alguns deles tinham recebido a mistura de células antes da cirurgia e outros, depois do transplante, como uma terapia adicional.
Aderino França em sex, 08/08/2008 - 07:04. (www.ilheusamado.com.br)
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