domingo, 29 de junho de 2008

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A associação Companheiros do Renal Crônico de Pernambuco (Creco) está enviando nesta quinta-feira (19) um documento ao Ministério Público Estadual e ao Conselho Regional de Medicina (Cremepe), denunciando descaso médico em dois hospitais públicos estaduais: o Barão de Lucena e o Otávio de Freitas. Segundo o diretor presidente da Creco, Reinaldo César e Silva, que há 28 anos é paciente renal, pelo menos 13 pessoas receberam tratamento inadequado para obstruções urinárias. De acordo com Reinaldo César, há pelo menos cinco meses, pacientes que por quaisquer motivos tiveram suas vias urinárias obstruídas ou não conseguem urinar estão sendo encaminhados para diálise. . “Muitos destes pacientes têm mesmo de passar pela máquina que filtra o sangue, mas logo em seguida devem ser tratados com cirurgia ou outros procedimentos. O que aconteceu com estes treze pacientes, por exemplo, é que eles foram encaminhados para diálise por tempo indeterminado, por falta de um simples catéter ou de um procedimento cirúrgico urológico adequado”, denuncia. O perigo, alerta o representante da associação, é que após algumas sessões de hemodiálise, estes pacientes acabam perdendo as funções renais pelo resto da vida e se tornam escravos das máquinas. Reinaldo César denuncia ainda que este procedimento vem se repetindo e já tinha sido denunciado à Secretaria Estadual de Saúde (SES). “O alerta que demos à SES foi ignorado e como acreditamos que haja outros pacientes nesta situação, vamos levar esta denúncia a todos”, declara. Segundo a Creco, que foi fundada em 2001, Pernambuco tem aproximadamente 3.500 pacientes em hemodiálise.
Da Redação do PERNAMBUCO.COM

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